COMO ESCOLHER O EQUIPAMENTO DE TERMOGRAFIA IDEAL?
- marketing Instrutemp

- 9 de set.
- 3 min de leitura
A termografia tem se consolidado como uma ferramenta indispensável para manutenção preditiva, inspeções elétricas, diagnósticos industriais, monitoramento de processos e segurança. No entanto, com a variedade de modelos e funcionalidades disponíveis no mercado, surge a dúvida: como escolher o equipamento de termografia ideal para a sua necessidade?
Neste artigo, explicamos os principais pontos que você deve considerar antes de investir em uma câmera termográfica.
1. Defina o objetivo da aplicação
Antes de tudo, é fundamental entender para que você utilizará a câmera termográfica. Aplicações diferentes exigem recursos distintos. Por exemplo:
Inspeções elétricas: exigem boa resolução térmica e precisão na medição.
Manutenção mecânica: é importante identificar aquecimentos sutis em rolamentos e engrenagens.
Segurança e vigilância: priorize dispositivos com boa performance em baixa luminosidade e detecção à distância.
Uso em laboratório ou pesquisa: pode exigir gravação de dados, exportação de relatórios e maior sensibilidade térmica.
2. Considere a resolução térmica e visual
A resolução térmica define o nível de detalhe que a câmera consegue capturar. Quanto maior a resolução, mais precisa será a imagem e a detecção de anomalias.
Para inspeções básicas: modelos com 80x60 ou 160x120 já podem ser suficientes.
Para aplicações mais técnicas: resoluções a partir de 320x240 ou 640x480 são mais indicadas.
A presença de câmeras visuais integradas também ajuda na identificação visual do objeto analisado e permite sobreposição de imagens (modo MSX ou fusão térmica), otimizando a interpretação.
3. Verifique o intervalo de temperatura
Certifique-se de que o intervalo de medição da câmera cobre a faixa de temperatura da aplicação. Por exemplo:
Equipamentos elétricos: exigem faixas de até +650°C ou mais.
Inspeções prediais: intervalos menores, como -20°C a +150°C, já são suficientes.
Aplicações industriais: podem demandar câmeras com medição acima de +1000°C.
4. Sensibilidade térmica (NETD)
A sensibilidade térmica, ou NETD (Noise Equivalent Temperature Difference), indica a capacidade da câmera de detectar pequenas variações de temperatura. Quanto menor o valor em °C ou mK, mais sensível é o equipamento.
Modelos com NETD < 50 mK são ideais para aplicações que exigem alta precisão, como diagnóstico de sistemas eletrônicos ou controle de qualidade.
5. Funcionalidades extras e conectividade
Dependendo da rotina do usuário, funções adicionais podem fazer toda a diferença:
Wi-Fi ou Bluetooth para exportação de dados.
Software de análise e geração de relatórios.
Autofoco ou foco manual.
Tela sensível ao toque e interface intuitiva.
Gravação de vídeo térmico.
6. Ergonomia e durabilidade
Equipamentos mais robustos, com proteção IP (contra água e poeira), resistência a quedas e design ergonômico são ideais para ambientes industriais, onde há exposição a agentes agressivos. Já modelos compactos e leves são mais indicados para rotinas de inspeção em campo.
7. Custo-benefício e suporte técnico
Não basta olhar apenas o preço. Avalie o custo-benefício em relação aos recursos oferecidos, a credibilidade da marca, a disponibilidade de assistência técnica nacional, suporte e possibilidade de calibração ou atualizações futuras.
Conclusão
Escolher o equipamento de termografia ideal é um investimento estratégico que impacta diretamente na qualidade das inspeções, na segurança operacional e na eficiência dos processos. Avaliar suas necessidades reais, o tipo de aplicação e os recursos disponíveis é o primeiro passo para acertar na escolha. Gostou do conteúdo? Siga nossas redes sociais para mais dicas e assine nossa newsletter para receber promoções, novidades e atualizações sobre segurança no trabalho!




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